02. 03.

Keine Ahnung was ich hier mache, trotzdem bin ich hier...

sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

Réveillon, donde veio isso?


O primeiro post do ano merece algo especial, talvez somente mais uma informação inútil, mas mesmo assim pesquisei algo sobre Réveillon.

Réveillon, da onde veio esse nome?



É Francês, mas bem, o fato mesmo é que quase ninguém consegue escrever isso, significa Coisa velha que é feita sempre e nunca muda mas as pessoas ainda continuam a fazer esta mesma coisa sem perceberem que estão repetindo todo ano. Uma espécie de Dèjá vù compulsivo, ou também pode significar toda desgraça junta devido ao fato de que este periodo do ano engloba uma serie de desgraças e atitudes irracionais que temos que ter como ter que ser simpático até com aquele cara que vive te chamando pra igreja e desejar feliz ano novo a aquela vizinha que vive fazendo fofoca de você. (Re de repetitivo; Veillon de velhão, ou seja, algo velho e repetitivo). Religião neste período do ano é um tremendo saco, nem Jesus agüenta!

Retrospectiva do ano é a forma que a televisão brasileira e também mundial tem de nos mostrar o quanto o ano foi ruim, deprimente e desencorajador exibindo o que pior aconteceu, desde resumo de novelas fictícias, acidentes trágicos, casamento de famosos e quando isso tudo não consegue tirar o ânimo do telespectador eles exibem filmes repetidos, retardados e sem lógica como esqueceram de min 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7!
O sétimo filme é aquele em que esquecem o garoto dentro da geladeira e sozinho ele tem que cuidar para que o eletro domestico não seja assaltado por ladrões (michael jackson e xuxa) a noite!

O Reveillon começa, na verdade no Natal, pois dia 31 comemos restos do dia 24, nesse célebre dia é onde enchemos nossa casa com aqueles parentes que falaram mal da gente o ano inteiro, que comem, bebem, alguns peidam, vêem televisão à vontade, falam mal dos parentes que não vieram, enchem a pança de peru e vão embora com as caras mais lavadas do mundo agradecendo pela memorável noite que, com certeza absoluta, vão se esquecer no dia seguinte.

No intervalo entre os dias 25 de Dezembro e o dia 31 de Dezembro é um período totalmente vazio, nada acontece ninguém morre, ninguém nasce e as únicas notícias são: "Não perca na sessão da tarde de hoje esqueceram de mim - o retorno final" e "Veja hoje no jornal os preparativos para o fim de ano". E como o país é totalmente influenciado, as pessoas entram em estado de total nostaugia mental e seus principais diálogos consistem em perguntas como: "Onde você irá passar o Réveillon?". Invariavelmente a resposta para esta pergunta será "Não sei". Atenção que este "não sei" pode ser um "não sei se quero você na minha cola neste fim de ano".

No die da virada, bom sentido é claro, dependendo de quanto você bebeu, é um dia em que você passa na praia até dar meia noite quando dá a maldita meia noite você abraça o povo e perde a carteira, o pudor, a vergonha (((não necessariamente nessa ordem))) . O Teorema da Contagem Regressiva tenta explicar por A + B, como a contagem de fim de ano realmente acontece, pois virada do ano novo cada lugar começa o ano um pouco na frente dos outros, até mesmo nas praias ninguém sabe ao certo os segundos exatos em que o ano se iniciou, isso porque aqueles relógios de praia não marcam segundos, mesmo se marcassem deveriam ter uma dimensão lateral exorbitante para comportar e ninguém entenderia nada: "23:59:30; 23:45:15; 24:76:233; 30ºc". Para isto, o relógio no Brasil que é o referencial para a marcação do momento exato da virada de ano é o relógio do Faustão, pois ele marca desde nano-segundos até anos luz, mesmo ano luz não sendo medida de tempo.

Não há nada mais batráquio do que o Show da Virada, promovido pela Rede Glóbulo todo (((maldito))) fim de ano. Sempre com as atrações (((de sempre))) inéditas, além da exclusiva narração de Galvão Bueno para os últimos segundos do seu ano. Só assim você consegue realmente desejar esperar que o ano termine com toda a tranqüilidade e conforto da sua casa, através da telinha da TV. Depois de assistir, você entenderá porque milhões de populares lotam as ruas do país para ter algo melhor a fazer do que acompanhar esta maravilha de fim de ano. O que mais irrita também é que não PARAM de repetir aquela MALDITA música "hoje é um novo dia, de um novo tempo"

As pessoas fazem barquinhos de oferendas, que sempre voltam e sujam a praia toda, pulam as 7 ondinhas ou vice-versa. Porém, com tanto lugar bonito pra Rainha das águas aparecer, por que raios ela iria aparecer logo em Copacabana? Pra ser assaltada? Seqüestrada? Estuprada? Baleada? Ela vai é baixar em Fernando de Noronha, nas praias do nordeste, lugares onde valem a viagem.

Nas regiões do país, quando dá meia noite, você tem que dar um jeito de ir embora se não do dia seguinte vai aparecer no jornal todo morgado na areia da praia sem carteira, isso se não aparacer como cidadão morto cheio de urubu em cima.

Em São Paulo, nada acontece, pois a cidade apesar de grande não tem nada digno de uma passagem de ano. Mas como seus habitantes apesar de serem odiados por seu sotaque, são ricos, viajam para sujar os locais de fora que têm festas, tais como o Sul do Brasil. Alguns coríntianos pobres não tem dinheiro para viajar e acabam comemorando na Avenida Paulista, roubando uns aos outros e estourando garrafas de cerveja, pois champagne é caro.

Em Minas Gerais, mais precisamente em Belo Horizonte, o processo é similar ao do Rio de Janeiro, mas a diferencia se baseia no fato de que ao invés da praia, obviamente o encontro é feito na Lagoa da Pampulha. O fedor típico do local causa efeitos alucinógenos nas pessoas o que dispensa totalmente os fogos é similar com o exalado pela praia de Copacabana, assim como os assaltos e as outras formas de entretenimento público.

Em Curitiba, como tudo lá, o Revelôn é muito fechado. Ele é sempre comemorado em família, sendo que nem se vê o vizinho pra dar Feliz Ano Novo (não é piada, é verdade), aí vem a vantagem de ter uma herarquia grande (a vantagem da Tua Avó ter tido uma penca de filhos), pois, quanto maior for a família, maior é a festa. Normalmente os fogos são xoxos e nada têm em relação com os do Rio de Janeiro, por isso mesmo, é melhor passar o Réveillon em Paranaguá.

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