02. 03.

Keine Ahnung was ich hier mache, trotzdem bin ich hier...

domingo, 23 de agosto de 2009

55 Anos Em Meio À Selva Urbana

O MAM (Museu de Arte Moderna de São Paulo) celebra neste domingo (23) o aniversário de 55 anos do parque do Ibirapuera, na região sul de São Paulo, com uma série de atividades gratuitas. A programação reúne oficinas de escultura e desenho, aulas de dança de salão na marquise, além da usual entrada franca aos domingos para as exposições "Roberto Burle Marx 100 Anos: A Permanência do Instável" e "Jardim de Infância: os Irmãos Campana Visitam o MAM".

O Família MAM especial promove oficina de criação de esculturas maleáveis com tecidos e intervenção nas obras do Jardim, das 10h30 às 12h30. São 60 vagas. Já a aula de dança de salão ocorre das 15h30 às 17h.

Para participar, basta retirar senha com meia hora de antecedência, no caso das oficinas (a dança de salão não precisa de senha, será livre para os interessados). Informações sobre eventos gratuitos e populares podem ser consultadas no site Catraca Livre.
O Parque Ibirapuera é o mais importante e famoso parque urbano da cidade de São Paulo, Brasil e o terceiro maior parque em área urbana do mundo. Foi inaugurado em 21 de agosto de 1954 para a comemoração do quarto centenário da cidade e só perde em tamanho para o Parque do Carmo.

A região alagadiça (Ibirapuera (ypi-ra-ouêra) significa "pau podre ou árvore apodrecida" em língua tupi; "ibirá", árvore, "puera", o que já foi) que havia sido parte de uma aldeia indígena na época da colonização, era até então uma área de chácaras e pastagens.

Já na década de 1920, o então prefeito da cidade - José Pires do Rio - idealizou a transformação daquela área em um parque semelhante aos existentes na Europa e Estados Unidos da América, como o Bois de Boulogne em Paris, o Hyde Park em Londres ou o Central Park em Nova Iorque. O obstáculo representado pelo terreno alagadiço, no entanto, frustrou a idéia, até que um modesto funcionário da prefeitura, Manuel Lopes de Oliveira, conhecido como Manequinho Lopes, apaixonado por plantas, iniciou em 1927 o plantio de centenas de eucaliptos australianos, cujo objetivo era a drenagem do solo e a eliminação do excesso de umidade.

Finalmente, em 1951, o então governador Lucas Nogueira Garcez institui uma comissão mista - composta por representantes dos poderes públicos e da iniciativa privada - para que o Parque do Ibirapuera se tornasse o marco das comemorações do IV Centenário da cidade. Coube ao arquiteto Oscar Niemeyer a responsabilidade pelo projeto arquitetônico e a Roberto Burle Marx, o projeto paisagístico (embora este nunca tenha sido executado), sendo, no entanto, construído o projeto do engenheiro agrônomo Otávio Augusto Teixeira Mendes.

Três anos depois, no entanto, o aniversário da cidade, em 25 de janeiro de 1954, não pode contar com a inauguração do Parque, que só ficaria concluído sete meses depois. A inauguração em agosto, contou com 640 estandes montados por treze estados e dezenove países, merecendo destaque a construção, pelo Japão, de uma réplica do Palácio Katura, ainda hoje atração do Parque e conhecida como Pavilhão Japonês.

Em 1951, faltando três anos para a comemoração do IV Centenário, da cidade de São Paulo, uma comissão mista, composta por representantes da Prefeitura, do Estado e da iniciativa privada é instituida pelo Govemador Lucas Nogueira Garcez e pelo Prefeito Armando de Arruda Pereira para que o Parque do Ibirapuera se tornasse o marco desta data. Sob o comando de Francisco Matarazzo Sobrinho, o "Cicillo", esta comissão elaborou um programa de prioridades para o Parque. A idéia central que norteava esta obra seria de unir a modernidade urbana através de uma arquitetura arrojada com um projeto paisagístico não menos avançado. Para tanto, o arquiteto Oscar Niemeyer se responsabilizou pelo projeto arquitetônico. Já o projeto paisagístico ficou sob a responsabilidade de Roberto Burle Marx.

Apesar de todos os esforços visando inaugurar o parque em 25 de janeiro de 1954, data do IV Centenário de São Paulo, isto somente viria acontecer em 21 de agosto
de 1954 (Aniversário do Parque do Ibirapuera, data em que foi entregue à população). Na ocasião, 13 Estados e 19 países estiveram presentes na festividade montando 640 estandes. Um dos participantes, o Japão, chegou a construir uma réplica do Palácio Katura, com material importado e que é uma das atrações hoje do Parque, hoje chamado de Pavilhão Japonês.

Das construções realizadas naquele período haviam edifícios estilizados, como o Pavilhão do Rio Grande do Sul(ao lado). Dos que sobrevivem até os dias de hoje estão: o "Palácio das Indústrias" (atual sede da Bienal e do MAC) - Pavilhão Cicillo Matarazzo construído para apresentar uma visão da indústria paulista. "Palácio das Nações", conhecido atualmente como Pavilhão Manoel de Nóbrega e que foi sede da Prefeitura até 1992, utilizado na inauguração do parque visando reunir as representações dos diversos países. "Palácio das Exposições" - sedes atuais dos Museus da Aeronáutica e Folclore, utilizado no IV Cente
nário para exposições culturais. "Palácio dos Estados" - atual Pavilhão Armando de Arruda Pereira, sede da PRODAM, local que na época tinha como finalidade abrigar a representação da
s várias unidades da Federação. "Palácio da Agricultura" - atual sede do DETRAN e que foi construído inicialmente para abrigar a Secretaria da Agricultura. Grande Marquise - local onde está situado o MAM. Isto sem contar com o Ginásio de Esportes, o Velódromo (o primeiro existente no país) e o conjunto de lagos.

Foram ainda construídos especialmente para as comemorações do IV Centenário os Pavilhões Verde e da I Feira Internacional de São Paulo. Outra obra que chegou a ser construída para este evento foi da "Espiral", símbolo do progresso, mas inviabilizada por dificuldades técnicas.

Passados dois anos de sua inauguração os planos do Prefeito Armando de Arruda Pereira de manter o parque como uma área exclusiva ao lazer do paulistano foi desfeita par seu sucessor, Juvenal Lino de Matos, ao transferir para o local, a Prefeitura que permaneceu no local até 1992.

Desde 1999, a Sabesp - empresa de saneamento paulista, instalou uma estação de flotação, garantindo a qualidade das águas dos lagos que compõem o parque.

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