02. 03.

Keine Ahnung was ich hier mache, trotzdem bin ich hier...

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Elite Opositora.


Sempre ao citar passagens históricas de nosso país é possível observar a presença d’algumas pessoas importantes, ou decisivas, na participação em assuntos políticos. Já é de grande conhecimento que os meios de comunicação brasileiros, e de boa parte do mundo, têm o caráter formador de opinião pública, em alguns casos até induzindo resultados importantes da história de nosso país, somente pela manipulação mental da massa.


Não é novidade também o fato de os meios informacionais serem comandados pela elite nacional, classificada como a classe formadora de opinião, ou classe pensante, e que utiliza desses meios para manipular a massa e alcançar resultados a seu favor.


Levando-se em conta tal participação elitista na política nacional é imprescindível saber quem realmente está responsável pelo andamento da nação e até do mundo, haja vista que esse modelo de comunicação social é seguido por boa parte das nações do mundo atual.


A história brasileira leva exemplos típicos da manipulação comunicacional sobre a nação. Pouco comenta-se sobre a participação dos meios de comunicação e da elite durante a Ditadura Militar em 1964, por exemplo, a qual foi um dos melhores acontecimentos ocorridos à economia brasileira, porém, muito além da economia, a ditadura proporcionou às escolas e às instituições governamentais suas melhores épocas de funcionamento. As escolas tinham o melhor desempenho da América Latina, a segurança pública era incontestavelmente considerada excelente, escândalos políticos eram devidamente analisados e julgados, havia um controle muito mais rigoroso sobre a economia, a inflação, a dívida externa e os salários, entretanto, abrimos mão desse Brasil da Ditadura e nem ao menos sabemos o porquê.


A Ditadura, embora fosse da direita, atacava diretamente à elite nacional, pois punha em risco as propriedades, poupanças, bancos e tudo o que possuíam. Estrategicamente os ataques das elites vieram através das emissoras de televisão, rádios, placas, protestos universitários sitiando a população a lutar contra os militares, cujo poder foi colocado em cheque devido à falta de preocupação com o populismo num país que necessitava dum governo maternalista.


Houve necessidade de sitiar as massas porque, como sempre, a elite era a minoria nacional e sozinha não conseguiria vencer os militares no poder. Para relembrar quem mais lutou contra a ditadura no Brasil basta ver quem foram os principais atacados por ela. Entre os atacados diretamente estavam sempre Jornalistas, atores, cantores, ou seja, pessoas as quais tinham bens e viviam bem, além de universitários, os quais quase sempre vinham de famílias ricas, haja vista que o ensino superior era “coisa de gente que tem dinheiro” até pouco tempo atrás.


A massa pobre foi psicologicamente obrigada a lutar contra os militares junto à elite, e pela elite, induzidos pela propaganda, quando melhor a eles era a ditadura. Foi quando o General Costa e Silva criou o A.I.5, o qual censurava os meios de comunicação numa tentativa de barrar a massa, porém foi tarde, a elite já fizera das mentes pobres seu instrumento de trabalho.


Quem lutou contra a ditadura não lutou por si, e tampouco pela nação brasileira, lutou pela elite, lutou em nome da desigualdade social. Lançou sua coragem ao vento quando a usou contra si próprio. Fomos vítimas de oportunistas da elite opositora, a qual aproveitou-se da coragem das massas por seus ideais. A favor da nação, teria sido melhor que os atores, os cantores, os jornalistas, os universitários, enfim, as elites tivessem morrido.

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