Num mundo tão difícil como o nosso, com tantos problemas afligindo as populações mundiais, já era de se esperar que no século XXI as pessoas afundariam-se em antidepressivos. Segundo dados publicados no jornal de Tóquio, a ocorrência de suicídios de jovens no Japão aumentou 38% em 2008 e o The New York Times afirmou que a procura por psicólogos e psiquiatras aumentou consideravelmente – Dããã, só eles que sabem disso, neah?? – nas últimas décadas.
Uma pesquisa foi feita em ruas do mundo todo perguntando às pessoas sobre o que elas fazem para curarem-se das tristezas e angústias do dia-a-dia e o resultado foi, apesar de esperado, que 89,13% vão às compras ou dão um jeito de gastar dinheiro.
Psicologicamente analisando o padrão que é imposto à sociedade, é possível ver como o resultado dessa pesquisa foi o mesmo no mundo inteiro. O contraste entre os cinzas das paredes urbanas e os coloridos das lojas é algo que foi cuidadosamente moldado pelo sistema capEtalista como uma maneira de aprisionamento.
As populações urbanas do mundo trabalham entre paredes acinzentadas, inspirando a tristeza interna de cada um, ao sair nas ruas andamos em corredores murados com paredes cinzas e chão preto – prédios e o asfalto, pra quem não entendeu a metáfora – por portas coloridas, essas são as ruas das cidades.
Cada sistema tem sua forma de sobrevivência e de manter-se poderoso, o CapEtalismo não é diferente, talvez seja o interesse dele que todos mantenham-se n alinha da depressão, para que assim cometam suas loucuras econômicas como forma de terapia ou um milagre da cura de suas infelicidades da vida cinza.